sexta-feira, abril 30

Se Eu Fosse Um Dia O Teu Olhar

Frio
O mar
Por entre o corpo fraco de lutar.
Quente
O chão
Onde te estendo
E te levo a razão
Longa noite
Só o sol
Quebra o silêncio
Madrugada de cristal
Leve, lento, nu, fiel
E este vento
Que te leva ao sul.

Sangue, ardente
Fermenta e torna
Os dedos no papel
Luz, dormente
Suavemente pinto o teu rosto a pincel
Largo a espera
E sigo o sul
Perco a quimera meu anjo azul
Fica forte  ser amado
Quero que saibas
Que ainda não te disse nada

Eu quero a PAZ
Doutro mundo
Louca, livre, assim sou eu
E um pouco mais
E solto a minha voz
Lá do fundo
Grito mais pro teu coração
Se eu fosse um dia o teu olhar
E tu as minhas mãos também
Se eu fosse um dia respirar
O teu perfume
Iria me inebriar...
Se eu fosse um dia o teu olhar....

2 comentários:

  1. Oi, querida!
    Acho melhor não comentar ainda, pois não tive tempo de ver o filme...
    Mas li o texto, e fico muito feliz de saber que um trabalho desses está sendo realizado, e faço idéia da emoção sentida pelo Manoel Magalhães (é esse o nome do roteirista?) naquele momento.
    Um abraço grnde, e obrigada pela visita!
    Inês.

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  2. Bárbaro o jogo de palavras, que me parecem rebeldes. Gosto demais deste estilo poético. Parabéns, Dóris. Gostei demais. Aproveito a oportunidade para te agradecer a forma que tens dado na divulgação do filme. Sem palavras!!!!! Imensamente grato!!!!! Beijos!!!!

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