sábado, outubro 24

FARDOS SOLITÁRIOS

Dor inquieta, marcas eternas.
Sombras no silêncio caminham, pegadas invisíveis, quem te encontra!
No bater dum coração... escalpes, lágrimas, feridas, sangue correndo nas veias, o tempo, passar dos anos.
Envelhecimento, na pele inocente se esquece.
O lento fechar de olhos no último suspiro, silêncio do desejo no pensamento, cruz recordada num instante, eterno fardo solitário.
Quem sabe meu último desejo?
Voz que te calas no cego olhar, onde para um coração... dor duma vida numa lágrima que escorre entre um rosto, que cai lentamente como pedaço dum destino.

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